Inserida na era da transformação digital os avanços da ciência de dados passaram a incluir novas técnicas de pesquisa de opinião e de mercado, equiparando-se – com algumas vantagens significativas – aos métodos tradicionais.
Prova disto é o que ocorreu nestas eleições de 2018. Os resultados dos consagrados IBOPE e DATAFOLHA se equivaleram aos do Instituto MAPA/ MR. PREDICTIONS com o método denominado “coeficiente eleitoral digital”, resultando de predição a partir de inferências de voto filtradas das redes sociais.
Uma grande diferença é o custo do investimento. Por exemplo, a Globo pagou ao IBOPE R$ 359.000,00 por 3.010 entrevistas (fonte TSE).
Portanto, a pesquisa digital eleitoral é uma demonstração da prática de processo disruptivo e de desmaterialização, sem distancia, no caso desenvolvida por empresas de Florianópolis, a capital catarinense da inovação tecnológica.
Falta agora a legislação eleitoral permitir a divulgação pública deste avanço da inteligência digital nas próximas eleições.