Um dos mais completos diagnósticos sobre a saúde dos catarinenses foi elaborado pela Associação Catarinense de Medicina (ACM) e teve participação direta do Instituto Mapa. O estudo denominado “Mapa de Risco da Saúde dos Catarinenses” comparou resultados entre os anos de 2022 e 2023 em que aprofundou dados e informações para ser usadas em políticas públicas de prevenção das chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

O desenho de atuação da pesquisa ocorreu através da seleção de uma amostra de 99 municípios nas 20 microrregiões do Estado de Santa Catarina, cobrindo o município polo e sorteados os demais, em estratos de tamanho da população. As entrevistas foram feitas a partir de um questionário desenvolvido e elaborado por médicos da diretoria da ACM em conjunto com equipe técnica do Instituto Mapa.

Para o Dr. João Ghizzo Filho, diretor da ACM, “fica claro que, a partir das evidências disponíveis, é possível afirmar que as dietas não saudáveis, inatividade física e tabagismo são comportamentos de risco confirmados e que fatores de risco biológicos de hipertensão, obesidade e dislipidemia estão firmemente estabelecidos como fatores de risco para doença cardíaca coronária, AVC e diabetes”.

Este trabalho integra o acervo científico da Revista Arquivos Catarinenses de Medicina e para o pesquisador e diretor do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, o Zeno, foi um grande desafio para a equipe de trabalho do instituto pela complexidade e abrangência da pesquisa.

– O Instituto Mapa se envolveu em todas as frentes de trabalho da pesquisa, desde a definição do Plano amostral, elaboração do questionário, coleta de dados e análise dos resultados. A relevância deste diagnóstico de caráter científico revelou ter sido este um dos trabalhos mais importantes já realizados pelo Instituto Mapa – declarou Zeno.